Texto - Evandro Simões Anseio pelo que desconheço; Passeio por onde pouco sei. Imprudente, pedra por pedra Livre em meu curto espaço, Preso nesse infinito daqui. Um vento estranho e gostoso Como que carregando uma seda Rasga no meu rosto já áspero. Por entre janelas Por entre janelas e portas Por entre grades e velhos Por entre Janelas da Vila... Caminho enquanto falo com ela, Minha encantadora imortalidade; Só até ter a ciência das coisas.