Por entre ruas e ruelas, entre sacadas e telhados todos os dias são de uma igualdade extrema, em um cotidiano de mesmice, que só o mineiro entende e sabe fazer-se participar. Entra em ruas saí por becos, os cotovelos estão amparados nas janelas observando veladamente quem vai e quem volta. A mesmice é ficar atendo ao entardecer que estoura aos olhos, ou ao nascer que desprega as pupilas. E a menina que passa a dona que varre, ao rapaz que passa apresado. Tudo é de mineiro para mineiro daquele jeitinho que só mineiro saber perceber.